Na pré-história, as populações enterraram ali um dólmen e, nos tempos dos Celtas extistia uma gruta que albergava a efigie de uma mulher com uma criança e que também foi venerada pelos cristãos mediavais.
Existiu neste local um templo galo-romano e mais tarde a primeira igreja cristã.
A Catedral de Chartres foi contruida entre 1205 e 1260 seguindo os traços das anteriores ali existentes.
Muitos templos pagãos foram substituidos por templos cristãos em vários países na Idade Média.
A Catedral de Chartres distingue-se das restantes igrejas do seu tempo por conservar, ainda nos nossos dias, na sua maioria, os seus magníficos vitrais originais.
As suas torres são muito imponentes e deixam qualquer visitante deslumbrado.
Quando a pessoa entra na igreja, e é envolvida pela penumbra, imediatamente levanta os olhos em direção à luz. Gesto simbólico do homem à procura de Deus.
Também algo de muito importante é o seu labirinto. Ele ocupa toda a largura da nef central e desenha um caminho de 261 metros, o qual é um símbolo de um acesso até Deus. Ou seja, o peregrino percorre o labirinto rezando e não importa a distância e os desvios, ele chegará inevitavelmente ao centro.
Debaixo da Catedral encontra-se uma cruzilhada de linhas de energia, ao qual se descobriu passagens, falhas e correntes de águas subterrâneas que, todas juntas assemelham-se a um campo magnético.
Todo peregrino que se desloque à Catedral de Chartres sente-se atraído para o alto.
A Catedral de Chartres, é também o inicio do caminho françês para os peregrinos que vão a pé até Santiago de Compostela.
Hélder M. Gonçalves
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